Saturday, December 08, 2007

TOKYO - Japão, Setembro 2007

Quando falamos de Japão no contexto Asia o mesmo não pode ser comparado a nenhum dos outros países, está muito a frente de qualquer um deles. Facilmente pode ser observado nas ruas a limpeza, a educação, a postura e presteza do povo japonês. A pontualidade e perfeito funcionamento das coisas torna esse um país bem diferenciado. Com uma extensão territorial pequena, porém colaborando fortemente nas atividades mundiais, sempre foi um país economicamente forte e parcialmente fechado dentro de sua cultura o que torna-o ainda mais diferente e interessante. É um país que esteve envolvido em grandes acontecimentos mundiais, como a 2ª Guerra Mundial, foi alvo de ataque da bomba atômica, atacou os Estados Unidos (Pearl Harbour), foi o foco econômico da região que estimulou a criação dos Tigres Asiáticos , tem até os dias de hoje produtos com qualidades indiscutíveis, ainda em atividade tem uma das máfias mais perigosas do mundo e sem contar toda a cultura milenar que os diferenciam de qualquer outro país no mundo.
A história do Japão é longa, interessante, marcante e muito intrigante. Recebeu tentativas massantes de influências chinesa, koreana e taiwanesa, reagiu a toda tentando manter sua própria caracteristica. Guarda até os dias de hoje enumeras tradições sendo um povo fechado e bem regionalista. As amizades são feitas no trabalho e conservadas por toda a vida, as mulheres casadas devem estar sempre a disposição para servir o marido. Os filhos saem de casa apenas para se casar, se sairem antes disso na tentativa de morar sozinho não são bem vistos pela sociedade. Os homens trabalham em média 15 horas por dia e nos finais de semana, quando não estão trabalhando, passam parte dele dormindo, tamanho é o cansaço e desgaste físico e mental da semana. O tempo para os filhos e a esposa não existe, não se dedicam a nada mais além do trabalho. Em função disso existe um grande número de divórcios quando o marido se aposenta, pois sem ter desenvolvido um hobbie para a aposentadoria os conflitos dentro de casa são constantes e quase sempre terminam na separação.
A cultura japonesa é bem interessante, certamente conhecemos muito pouco sobre esse país e seu povo, sobre os costumes e hábitos lá existentes. Qualquer leitura que se faça para conhecer ainda mais esse país será certamente muito valida e muito interessante, porém acredito não ter nada melhor que viver parte desse mundo estando lá dentro, podendo ver com seus próprios olhos, tocar cada um dos objetos como se estivessemos fazendo parte daquela história de anos e anos atrás. Essa foi uma grande oportunidade que tivemos e vamos tentar compartilhar ao máximo para que curtam também um pouco da história e beleza desse país.
As cidades que visitamos no Japão foram Tokyo e Kyoto, escolhemos esses destinos pela proximidade entre as cidade e também pelo fato de Kyoto ter sido a capital do país e conservar boa parte da história. Tokyo foi escolhido por ser atualmente a capital do Japão, por ser uma cidade moderna e também por conservar parte da história do país. Partindo de Hong Kong são aproximadamente 4 horas e 30 minutos até a capital Tokyo. Ao chegar no aeroporto de Narita pode ser observado que o país proporcionará ao turista muito conforto e segurança. O aeroporto internacional de Tokyo está a cerca de 65km do centro da cidade, o trajeto pode ser feito de táxi, não recomendado por ser extremamente caro, pode ser feito em ônibus especiais que tem parada nos principais hoteis internacionais, ou então de trem interligado a rede de metrô da cidade.
O trem foi a opção escolhida e depois de 1hora e 30minutos estavamos na estação central de Tokyo, um emaranhado de linhas de metrô, milhares de informações de direções a serem seguidas estavam a nossa frente sem que pudessemos ao menos absorver rapidamente aquele monte de letras e sinais japoneses. Com a ajuda de um mapa e com um pouco de senso de direção seguimos adiante a procura de um táxi. Como previsto estava lá a fila de táxis, com os carros impecavelmente limpos, motoristas usando terno e gravata, alguns deles de luvas brancas. O interior do carro todo forrado de tecido branco, a porta é aberta automaticamente pelo motorista, o passageiro não abre nem fecha a porta, tudo é feito pelo motorista, impecável. Nosso destino foi o hotel, descansariamos para o dia seguinte.


-- TOKYO --


26/09/07
Dia amanhecido, café tomado e prontos para nosso tour, saimos em direção ao Palácio Imperial. Todos os pontos visitados em Tokyo utilizamos o metrô, fácil de se locomover e bem mais barato que o táxi. Ao chegarmos na estação de embarque observamos sinalizações advertindo que alguns vagões do trem são reservados para mulheres, ou seja, proibido entrar homem naquele vagão. Normalmente os vagões são próximos a cabine de comando onde o condutor pode observar a entrada das pessoas e efetuar o controle, isso é para evitar que no horário de pico exista qualquer tipo de contato físico entre os sexos opostos. O Palácio Imperial atualmente é utilizado pelo primeiro ministro japonês, conserva muitas a história do país em relação ao Império, porém não está aberto a visitação, a vista é apenas externa.

Após o Palácio partimos para um santuário chamado MEIJI SHRINE, situado no interior de um imenso parque é um dos mais importantes santuários de Tokyo e foi construido em 1920, era frequentado e adorado pelo imperador Meiji e sua esposa Shoken. Foi destruido durante a segunda guerra e reconstruido em 1958 com recursos privados. Atualmente além do templo principal, existe um anexo onde são celebrados casamentos e benção de bêbes. Em todos os templos existe antes de chegar ao templo um tipo de uma pia com água corrente onde as pessoas lavam as mãos em sinal de respeito e para limpar as impurezas antes de rezarem. Nesse templo foi a primeira vez que vimos mulheres vestidas de quimonos mantendo ainda essa tradição.

No bairro de Harajuko, próximo ao templo de Meiji está uma das ruas mais diferentes de Tokyo, Takeshita-Dori. Nela podem ser vistos diferentes tipos de pessoas, modernas, punks, meninas vestidas de Elvis tocando violão, lojas de roupas com as últimas novidades para adolescentes, um verdadeiro mix de coisas e cores. Essa região se iniciou durante as olimpiadas de 1964 por estar perto da vila Olímpica, concentrava uma enorme quantidade de jovens de diferentes nacionalidades e atraiu os adolescentes de Tokyo para a região, sendo mantida até hoje.

Após caminharmos pela Takeshita-Dori chegamos em dos bairros mais charmosos de Tokyo chamado Omonte-Sando. Uma avenida arborizada, larga e cheia de lojas de griffes internacionais que marca a região como uma das mais frequentadas pelos poderosos do dinheiro, é um convite as compras.

O bairro de Shibuya foi o nosso destino seguinte, lá está localizado um dos cruzamentos mais movimentados do mundo, a quantidade de pessoas que atravessam a rua ao mesmo tempo é fantástica.

Subimos num café que ficava no 1º andar de um dos prédios da redondeza, de lá pudemos ficar observando aquele vai e vem de pessoas cruzando em todos os sentidos. Ao redor dessa área estão concentradas algumas lojas de departamento o que torna o bairro também atrativo para compras. Próximo a estação de metrô de Shibuya encontra-se a estátua de um cachorro chamado Hachiko, a homenagem foi feita pois diariamente o dono do cachorro pegava o metrô nessa estação, deixava seu cachorro para ir ao trabalho, na volta o cachorro o encontrava e juntos voltavam para casa. Infelizmente um dia seu dono faleceu e o cachorro permaneceu indo a estação diariamente por mais de uma década. Ainda nessa área é comum ver milhares de meninas vestidas com seus uniformes escolares, andando sempre em grupos e portando-se como meninas adolescentes, ou seja, muitos gritos.

Saindo de Shibuya partimos para outro bairro chamado Shinjuku onde o forte é a badalação da noite. É um bairro mais pesado, com casas noturnas bares e prostituição. Mas como todos tem o direito de rezar, encontramos um templo no meio daquela selva de pedra, chamado Hanazono Shrine foi construido na metade do século 17 nas tradicionais cores vermelho e branco. Enquanto apreciavamos o templo pudemos observar várias pessoas que paravam para rezar. Ainda nas redondezas do bairro passeamos por algumas ruelas com bares privativos onde apenas a advertência é de que estrangeiro não é bem vindo.São ruas bem estreitas com um bar ao lado do outro, todos com acesso fechado e nas ruas placas proibindo fotos ou filmagens.

Ao final, cansados de um dia de turismo retornamos ao nosso bairro para jantarmos. Escolhemos um pequeno restaurante, charmoso e que nos pegou pelo delicioso aroma de comida que se espalhava pela rua. Como na maioria dos restaurantes, tivemos que tirar os sapatos, sentamos na bancada e saboreamos deliciosos espetinhos feitos na grelha além de algumas doses de saquê. Fizemos amizade com um casal ao lado, ela japonesa, ele belga, batemos um papo gostoso por horas, estavamos curtindo muito. Ao final trocamos nossos e-mails e quando vimos o casal saiu tranquilamente pedalando pelas ruas de Tokyo, o que percebemos ser uma situação corriqueira na vida dos japoneses. De volta ao hotel, fomos descansar pois teriamos o dia seguinte pela frente.


27/09/07

Despertador, banho, cafézão da manhã e rua, partimos para mais um dia de turismo, curiosos para ver o que tinhamos programado partimos para o bairro de Asakusa, a primeira parada foi o templo de Senso-Ji. É um templo Budista e teve sua construção no ano de 645 D.C. quando dois pescadores trouxeram a estátua de Kannon, uma pequena Deusa de Ouro. Como boa parte do Japão o templo sofreu com a 2ª guerra e foi destruido, teve sua reconstrução anos após a guerra e hoje se tornou um dos mais populares templos de Tokyo, sendo visitado por milhares de turistas e pessoas locais todos os dias.Gigantesco esse templo engloba além da construção principal mais uma pagoda, um queimador de incensos, pequenos locais ao redor para rezar e uma rua extensa com um comércio de coisas orientais.

Do templo partimos para um dos vários museus existentes em Tokyo, o EDO Museu conta a história de Tokyo e foi o primeiro nome que a cidade recebeu em meados de 1600. Enquanto Kyoto era a capital do país Edo foi sendo popularizado e foi crescendo em função de návios que por lá chegavam. Desenvolveu o mercado da arte, como o teatro e trabalhos manuais. Ao redor do museu pode ser encontrado o grande teatro Kabuki, famoso e iniciado na era EDO; um grande ginásio de luta de Sumô também faz parte da área e muito frequentado e disputado pelos japoneses é quase impossível encontrar ingresso de última hora.

Ao entardecer fomos conhecer um bairro chamado Ginza que no período EDO foi uma área pantanosa, atraiu um mercado de prata no ano de 1612 e por lá muitos negócios foram feitos, porém durante um grande incêndio toda a área foi destruida. Durante o período do imperador Meiji o mesmo ordenou que o arquiteto Inglês Thomas Water reconstruisse a área, com isso o estilo existente no local passou a ser o europeu. Grandes galerias, redes de lojas de departamento como Mitsukoshi e Seibu, e griffes internacionais como Channel, Gucci, Apple e Sony se instalaram pela área e transformaram-a na maior área de compras de Tokyo.

Final do dia, jantar, fomos ao restaurante Tsukiji recomendado por amigos. Como era de se esperar, comemos um sushi delicioso dessa vez sem saquê, tudo fresco feito na hora e na sua frente.

28/09/07
Novo cafézão da manhã reforçado e rua, rumo ao parque Ueno onde mais templos e museus nos aguardavam. Chegando ao parque passeamos pelas principais atrações, uma pequena pagoda de 1967 é utilizada por budistas para rezar, visitamos o templo de Tosho-gu um dos poucos que sobreviveu desde a era EDO. Ainda dentro do complexo Ueno visitamos o Tokyo Nacional Museu onde conta a história dos costumes e tradições do Japão. Muitas porcelanas, vestimentas, e peças decorativas podem ser vistas, além de toda a parte de armaduras do exército japonês. Exposições de diferentes artes não japonesas também podem ser apreciadas.

Após visitarmos Ueno parque e o Tokyo museu partimos para conhecer o tão famoso mercado de peixe, Tsukiji Fish Market. Diariamente das 5 as 10 da manhã existe a comercialização dos peixes frescos feita entre pescadores e os restaurantes, o grande e esperado leilão é dos atuns e move grande parte da economia pesqueira da região. Após apreciar o leilão a grande atração passa ser então tomar café da manhã ou almoço nos restaurantes que estão ao redor do mercado, os quais servem peixe fresco comprado no próprio mercado. Além de fresco e delicioso é também bem mais barato que nos restaurantes da cidade, vale a pena conferir. Andando pela redondeza avistamos apenas um templo utilizado pelos pescadores e algumas portinholas de comércio, além claro dos restaurantes, nada mais de especial pôde ser observado.

Seguindo novamente recomendações, fomos jantar fora o restaurante escolhido chama-se Gonpachi, fica no bairro de Shibuya. Localizado no 14º andar a vista é bem bonita, mas apreciada apenas da recepção, ao entrarmos no restaurante um clima bem aconchegante e um cardápio váriado tornam o restaurante bem transado e diferente. O Jantar estava muito gostoso, porém ainda tinhamos que arrumar as malas para nossa ida à Kyoto no dia seguinte.

Saturday, February 03, 2007

BALI - Indonésia (Fotos)













Moradia de Balineses dentro das vilas.














Vulcão, ultima erupção em 1963.












Plantação de arroz, utilizado processo de irrigação de muitos anos atrás.














Templo pertencente a uma das vilas de Bali.



BALI – Indonésia, Fevereiro 2007

Bali – Indonésia, 16 a 20 de Fevereiro
( Ano novo Chinês)



História da Cidade

Bali é uma ilha pertencente a Indonésia, com um território de aproximadamente 11.000km/quadrados tem uma população de quase 3 milhões de pessoas. Os moradores da ilha vivem bem espalhados, vivem em vilarejos, portanto não se tem a impressão de aglomeração.

Bali foi invadido por alemães e teve boa parte da sua história sendo colonizada por eles, depois, já na segunda guerra mundial foram os Japoneses que por lá dominaram, porém hoje Bali tem suas características próprias, não falam nenhuma língua dos seus antigos exploradores. Há duas línguas faladas em Bali, um dialeto próprio da ilha e outro, menos comum, que é a língua oficial da Indonésia.

A moeda local é bem desvalorizada, cada Rp$ 9.000,00 Rupiah vale o equivalente a US$ 1,00. Os preços não são tão baratos nos locais turísticos, e fora deles fica impossível uma comunicação.

Bali ainda está crescendo e sua estrutura como cidade ainda é precária apesar da existência de vários hotéis 5 estrelas internacionais e resorts. As ruas principais são todas asfaltadas porém não se vê calçada, o que se tem é a impressão de algo ainda inacabado. O principal transporte dos Balineses é a motobike, como uma scooter. Os ônibus e táxis quase não são vistos pela cidade e em algumas regiões é necessário negociar com o taxista para que espere caso contrário não não tem como retornar ao hotel.

A religião predominante em Bali é o Hindu, diferente do restante da Indonésia que é Mulçumana. Muitos dizem que os recentes atentados terroristas existentes lá foram em função dessa diferença religiosa, onde os mulçumanos tentam amedrontar turistas e moradores forçando-os a se converter a religião Mulçumana. Verdade ou não, fato é que nos últimos anos houveram 2 atentados em áreas turísticas de Bali.

Muito se tem para ver e conhecer em Bali, apesar de tudo muito distante a beleza natural da ilha é impressionante e bem marcada por plantações de arroz, vilarejos, muito verde e o mar. Além das famosas praias (Nusa Dua, Kuta), Bali também é conhecida pelo vulcão ainda ativo que teve a ultima erupção em 1963, e também pelo famoso sistema de irrigação nas plantações de arroz que passam de geração a geração.

Com um povo muito hospitaleiro, vale a pena conhecer essa ilha cheia de encantamentos, rica em história, em cultura e sempre de braços abertos para receber os turistas que tem esse como um dos destinos em suas viagens.

Friday, May 05, 2006

LANGKAWI - Malásia (Fotos)


Casa Del Mar Hotel, Langkawi


Jardim e praia na frente do hotel


Praia com areia branquinha e mar verde


Delicioso esse jardim com a piscina e muita tranquilidade


Um dia delicioso na piscina e na praia em Langkawi

LANGKAWI - Malásia, Maio 2006

LANGKAWI – Malásia
5, 6 e 7 de Maio 2006



História da cidade

Partindo de Kuala Lumpur são aproximadamente 40 minutos de viagem direto até a ilha de Langkawi na Malásia.

Langkawi está localizada no estreito da Malásia, ao leste do país, com aproximadamente 13 mil habitantes e tem como principal fonte de economia o turismo. Langkawi é uma ilha bastante grande porém pouco habitada. Extensa, bem pavimentada e bem limpa, a ilha tem ligações com outras ilhas através de ferry boat. Diversos resorts estão instalados na ilha, redes grandes de hotéis optaram por Langkawi, pois o acesso é fácil, a ilha tem estrutura para o turismo e as praias são realmente bonitas.

Viagem

Partimos de KL logo cedo, juntos passaríamos um final de semana em Langkawi, uma ilha da Malásia, foram aproximadamente 40 minutos de viagem até a ilha. Ao chegarmos deparamos exatamente com o hotel que gostaríamos, na praia, com poucos quartos, charmoso e com um atendimento muito bom. Chamado habitualmente de hotel Botique, a qualidade no atendimento é diferente e especial.
O dia não prometia muito, a chegada da chuva nos desanimou, porém por um lado foi bom, desarrumamos a mala e pudemos descansar da semana. Refeitos e com o céu aberto, fomos em busca de mais alegria, fomos passear na praia e curtir a areia branquinha e o mar verde. Curtimos aquele momento delicioso onde estávamos na praia porém praticamente dentro do hotel.
Da piscina andávamos 20 metros e estávamos na praia, tudo muito bom. Curtimos a praia até o entardecer, como não poderia deixar de ser, fizemos nosso habitual treino de corrida e alguns exercícios extras na academia.
Prevíamos jantar no jardim do hotel, de frente para a praia com iluminação charmosa e mesas aconchegantes, porém novamente o tempo nos pegou de surpresa, a chuva voltou e nos fez jantar na varanda do restaurante, não com a mesmo charme, mas sim com o mesma vista.

No dia seguinte acordamos cedo e invertemos a ordem, fomos treinar logo pela manhã, o sol nascia e se fortalecia, a cada metro nos fazia suar ainda mais. De volta ao hotel, roupa de praia e mais curtição. Um dia inteiro com aquele mar lindo, areia fininha e todo o serviço do hotel a nossa disposição. De tempos em tempos nos era servido algo como cortesia, pedaços gelados de melancia, toalhas umidecidas e geladinha, jarras de água e tudo mais o que solicitássemos.

Curtimos aquele dia que demorava a passar, praia, piscina, conversas, leituras, enfim tudo muito gostoso. Optamos em beliscar algo na piscina e não almoçarmos, pois havíamos programado de jantar num dos resorts existentes na ilha e recomendado por amigos.

Dito e feito, ao anoitecer pegamos um táxi e fomos em direção ao nosso jantar no The Datai Resort. Cozinha típica Tailandesa, um restaurante aberto no meio das árvores, com atendimento muito bom. Pudemos apreciar a beleza e charme do hotel, desfrutando de uma deliciosa comida. Apenas como referência a extensão da ilha, levamos aproximadamente 30 minutos entre um hotel e outro a uma velocidade média de 70 km/h.

No dia seguinte a tristeza da volta, mas a certeza de termos aproveitado cada segundo daquele final de semana delicioso numa ilha realmente privilegiada pela natureza. Voltamos para casa felizes e com mais lembranças na memória e na maquina fotográfica.

Nos encontramos após nossa próxima viagem......

Thursday, May 04, 2006

KUALA LUMPUR - Malásia (Fotos)

Entrada principal para o pálacio do Rei da Malásia.


Suprema corte, localizada na chamada " Independence Square".

Templo Islâmico em KL, necessário que as mulheres estejam com a cabeça coberta e os homens não podem entrar usando shorts.

Badu caves - Templo Indiano na cidade de KL, escadaria com 272 degraus para acesso ao interior do templo. Imagens internas estão expostas, constante canto Hindu e muitos turistas visitando.

Templo Chinês em Kuala Lumpur

Wednesday, May 03, 2006

KUALA LUMPUR - Malásia, Maio 2006

KUALA LUMPUR – Malásia
3 e 4 de Maio 2006

História da cidade

Partindo de Hong Kong são aproximadamente 3 horas e 40 minutos de viagem direto até a cidade de Kuala Lumpur na Malásia.

Kuala Lumpur está localizada na região central da Malásia, com aproximadamente 3 milhão de habitantes , tem como principal fonte de economia a produção de petróleo, como óleo e gás.

KL, como é chamada por todos, é considerada a principal cidade da Malásia. Foi dominada pelos portugueses no ano de 1510, depois passou para as mãos do governo Britânico e após 1994 retornou novamente ao poder do governo da Malásia. As influências portuguesas vistas foram poucas, basicamente algumas igrejas católicas e 10% da população de católicos. A influência Britânica foi maior e teve grande apreciação do povo da Malásia. Até alguns anos atrás Cingapura fazia parte da Malásia, porém conseguiu sua independência e evoluiu rapidamente em relação ao seu país vizinho.


Viagem

Parti de Hong Kong para encontrar Silvia em KL, juntos passaríamos um final de semana em Langkawi, uma ilha da Malásia, foram aproximadamente 4 horas de viagem até Kuala Lumpur. Na manhã do dia seguinte saí para um tour pela cidade de KL onde tive a oportunidade de conhecer uma cidade com grande diferenças religiosas e muitos lugares bonitos.

Com algumas características parecidas a Cingapura, KL é bem espalhada e tem muita área verde. A população é dividida basicamente entre Malaios, Chineses e Indianos.

Iniciei o tour visitando o palácio do Rei. Assim como a Inglaterra, quem governa o país é o primeiro ministro, porém ainda existe a figura do Rei. Uma construção bonita mas que não destoa dentro da cidade.

Após o palácio fui ao templo chinês Thean Hou, localizado no topo de um morro de onde se tem uma linda vista da cidade. O Templo é muito bonito, com a decoração típica da religião chinesa, muitos detalhes chamam a atenção com muita cor, muito brilho, ostentando a riqueza da china.

Durante o trajeto paramos em algumas lojas típicas da cidade, lojas de tecidos pintados a mão, fábrica de peças de estanho e outras quinquilharias que todas as cidades turísticas tem.

Parti então para mais uma visita, foi a um templo Islã, muito bonito, grande e exageradamente bem cuidado. Pela religião as mulheres não podem entrar com a cabeça descoberta e os homem e mulheres não podem entrar de bermuda, então na portaria há uma bata longa e um lenço como vestuário para a visitação. Na parte central do templo costuma acomodar 3 mil pessoas durante a cerimônia, e a parte externa acomoda outras 10 mil pessoas.

No caminho para o templo Islã, passamos por uma outra construção também de Islâmicos que hoje abriga um hotel, porém foi no passado um outro templo de religião.

Chegamos então a chamada Independence Square, uma quadra onde há vários prédios do governo, banco central da Malásia e a suprema corte, tudo foi construído durante o governo Britânico e está em funcionamento até os dias de hoje, sendo utilizado pelo governo da Malásia.

Após conhecermos a área do governo, partimos para conhecer as tão famosas torres gêmeas ou Petronas Twin Tower, considerada por eles as torres mais altas do mundo existente hoje em dia. Duas torres enormes ligadas por uma passarela, foram construídas separadamente e por países diferentes, a primeira delas pelos Japoneses e a segunda pelos Coreanos. Dentro da torre além de escritórios, existe um shopping center, museu, restaurantes e algumas outras atrações. Está localizada numa região basicamente nova da cidade de KL onde a sua volta outros edifícios modernos estão se erguendo.

Parei para almoçar, a excursão continuaria na parte da tarde com um novo grupo, como eu era o único a fazer o tour completo fiquei num lugar esperando a segunda parte do dia. O lugar era movimentado e com poucas opções de comida, de um lado comida Tailandesa, do outro comida Chinesa, tudo sendo servido em barraquinha que não me apeteceram. Obviamente fiz a escolha pela 3ª opção, comprei um pacote de batata frita, um pacote de bolacha de chocolate e um chá gelado e me deliciei com tanta porcaria junta.

Iniciei o tour da tarde passando por mais uma lojinha de pedras, essas eram Jade, uma pedra que simboliza a vida, longevidade, nunca vi tanta pedra verde junta num mesmo lugar. Daí partimos então para mais um templo, esse Hindu.

Durante o trajeto até o templo passamos por alguns lugares da cidade, bairros indianos, chinatown, região onde os chineses moram, o subúrbio de KL, enfim pude observar um pouco o lado feio da cidade, o lado um pouco mais pobre, porém mantido o padrão de limpeza da cidade. Passamos por uma plantação pequena de seringueiras(rubber plantation), onde o guia comentou que as mesmas tinham vindo do Brasil.

Chegamos então ao Batu Caves, o templo Hindu. O mesmo é dentro de uma caverna e o acesso é um tanto quanto agressivo. São 272 degraus até o topo, único acesso ao templo. Internamente nada de surpreendente, algumas imagens ligadas a religião, porém é um templo diferente, escuro por estar dentro de uma caverna, algumas goteiras vinda da própria pedra e um cheiro não tão agradável. Existia uma outra caverna com um outro templo totalmente escuro (dark cave), porém optei em não entrar uma vez que a experiência do anterior não era das melhores.

No trajeto de retorno passamos em mais alguns lugares interessantes, como o monumento aos combatentes da guerra, em alguns prédios importantes para a história da Malásia, como o da principal companhia de petróleo da região, a Petronas, a torre de comunicação, etc.

De volta ao hotel saímos então para jantar, depois de um dia de turismo e de trabalho, pudemos saborear um delicioso jantar e uma cervejinha bem gelada. Nos preparamos então para partirmos rumo a Langkawi, um final de semana para descanso e curtição.

Nos falamos no próximo roteiro ainda na Malásia.....LANGKAWI.

Friday, April 14, 2006

CINGAPURA - (Fotos)


Antigo convento e orfanato Shijmes


Hotel Raffles o mais antigo


The Fullerton Hotel o top em Cingapura


Vista noturna do Boat Bay


Propaganda da Nike no ponto de ônibus
Seleção Brasileira


Piscina do hotel em Sentosa e ao fundo cascata e um dos bares


Praia na ilha de Sentosa próxima ao resort


Vista piscina do hotel e ao fundo um dos restaurantes e
a recepção

CINGAPURA - Abril 2006

Cingapura – Cidade de Cingapura, 14 a 17 de Abril 2006
(Páscoa)

História da cidade

Partindo de Hong Kong são aproximadamente 3 horas e 30 min de viagem. A moeda local é o SGD (Singapure Dólar), com taxa de conversão em US$ 1,00 = SGD$ 1,55.

Cingapura está localizada próxima a linha do equador, embora não faça parte, está localizada ao sul da Malásia. Com aproximadamente quatro milhões de habitantes tem atividades portuárias e industriais como principal fonte de economia. Cingapura é uma cidade grande, muito bem organizada, muito bem limpa e estruturada. Muito cara para se viver e cheia de regras para todos, moradores e visitantes. Atravessar fora da faixa e mascar chicletes na rua são regras que não devem ser desrespeitadas pois caso contrário está sujeito a multa com pagamento a vista e em dinheiro. Curiosidade: Não se vendem chicletes nas lojas, farmácias ou supermercados.

Viagem

Partimos de Hong Kong para aproveitar o feriado da Páscoa em Cingapura, foram aproximadamente 3h 30min de viagem. Partimos cedo com vôo direto até o destino. Chegamos na hora do almoço, o tempo fechado não nos dava bons sinais. Durante o trajeto até o hotel pegamos muita chuva e pensamos que nosso feriado seria debaixo de água.

Chegamos ao hotel e saímos para almoçar, única sugestão seria no shopping ao lado, sem conhecermos nada e com dicas de lugares totalmente a céu aberto partimos então para uma seção de aglomeração, afinal nós não éramos os únicos a descobrir a praça de alimentação do shopping. Após o almoço pedimos algumas dicas ao concierge no hotel e, com a chuva que caia, a resposta foi esquecermos ou esperarmos a chuva passar. Pudemos então descansar da viagem, ajeitar as coisas aguardando melhorar o tempo. Poucas horas depois o céu se abria e o sol tomou conta da cidade, de mochila pronta saímos para conhecer a cidade.

Pegamos um táxi e fomos direto ao Chijmes, um antigo convento e orfanato que foi destruído durante a 2ª guerra e posteriormente reconstruído. Atualmente, no seu interior são mantidos alguns bons restaurantes (inclusive uma churrascaria brasileira). Passeamos rapidamente procurando talvez uma opção para nosso jantar.
Após visitação partimos caminhando para o segundo ponto, o hotel Raffles, construção de 1880 mantido até hoje com as mesmas características e em funcionamento. Alguns outros prédios formam um complexo com o mesmo nome (Raffles), porém são construções mais modernas o que forma um belo contraste entre o novo e o antigo.
Continuando nossa caminhada fomos em direção ao antigo parlamento e ao seu redor encontraríamos alguns outros pontos turísticos a serem visitados. Pudemos conhecer o Boat Bay, um caminho a beira do rio com vários restaurantes de diferentes tipos de comida. Bonito para ser visto do outro lado do rio, pois a oferta feita pelos restaurantes chega a incomodar e tornar o local desagradável.
Ao final do boat bay está localizado um dos mais importantes hotéis de Cingapura, The Fullerton Hotel. Muito bonito, mantêm características arquitetônicas antigas e está localizado em uma região privilegiada de Cingapura. Avistamos uma bandeira brasileira em um dos 5 mastros a frente do hotel, curiosos para saber se havia alguma celebridade fomos perguntar ao recepcionista, a informação é que existia sim hospedes brasileiros mas ninguém importante, apenas hasteiam a bandeira de maneira a agradar os hóspedes.
Continuamos em nossa caminhada pela região e pudemos apreciar alguns outros pontos turísticos, como um antigo teatro, o próprio Antigo Parlamento, pontes antigas lindíssimas, uma região de restaurantes chamada Esmerald Bay que está localizada a beira do rio também, e ao lado de um complexo cultural. Vimos uma grande fonte com uma escultura onde a cabeça era um Leão e o corpo de um peixe, e descobrimos lendo sobre a cidade que aquela é a representação de Cingapura significando “Lion Town”.

Havíamos visto tudo o que programávamos, alguns outros pontos eram distantes do local onde estávamos e não pretendíamos visitá-los naquele dia. Resolvemos então procurar um lugar para jantarmos, onde pudéssemos brindar aquele momento tão especial que vivíamos, descobrimos um bar e restaurante a beira do rio, com vista para Boat Bay. O lugar é charmoso e super transado, um lounge com sofás e ao fundo mesas para o jantar, é esse. Pudemos brindar e jantar ao céu aberto, curtir aquele momento delicioso com uma vista e um astral altíssimo.
Partirmos então de volta ao hotel, no dia seguinte nossa viagem continuava.

No dia seguinte tomamos um rápido café e fomos para a ilha de Sentosa, um lugar todo bem cuidado, preparado para receber visitantes. Nosso resort foi bem escolhido. Ficava no alto da ilha, uma linda vista para o mar, muito verde ao redor, animais soltos pelo jardim.

Corremos para o quarto desarrumamos a mala, colocamos roupa de praia e lá fomos nós ao encontro da areia, do mar e do sol. Uma praia pequena e próxima ao resort, era tudo o que imaginávamos, um bar com uma musica agradável nos fez ficar ali curtindo tudo aquilo. Subimos para o hotel já era quase final do dia, desfrutamos um pouco da piscina e fomos almoçar. Demos uma rápida descansada e fomos ao nosso treino de corrida na orla da praia.
Com aproximadamente 4 Km de extensão, observamos diferentes locais durante nosso treino, duas outras praias, um teleférico que liga a ilha a cidade, algumas lojas de artigos de presente, outros resorts e por ultimo um forte da época da guerra. Descobrimos então que a nossa escolha do hotel foi realmente a melhor. Estávamos localizados ao final da ilha com um praia praticamente particular, diferente das demais onde turistas da cidade de Cingapura acabavam indo para passar o dia e acabavam lotando a praia.
No dia seguinte estávamos novamente nós dois na praia, curtindo aquele calor delicioso, com um sol e um mar maravilhoso. Nesse dia conhecemos um casal de brasileiro que passavam o dia na praia, estavam com dois filhos. O marido trabalha na Embraer e veio para trabalhar no escritório da Ásia. Estão há um ano morando em Cingapura e disseram estar gostando. Passamos o dia curtindo a praia e conversando com o casal que conhecemos, ao final do dia subimos para a piscina, almoçamos rapidamente e fomos novamente ao nosso treino de corrida.
Nessa noite optamos por jantar um dos restaurantes do hotel, recomendado em vários guias de Cingapura, chama-se “ The Cliff”, um restaurante super transado, moderno e com um menu delicioso. Jantamos muito bem, nossos pratos estavam realmente gostosos e o atendimento digno de estar em guias turísticos.

No nosso ultimo dia invertemos um pouco nossas atividades, deixamos de ir a praia, fomos dar uma corrida logo cedo, voltamos e ficamos curtindo a piscina, o hotel já estava mais vazio e pudemos ficar mais tranqüilos tomando nosso sol. Voltamos para nosso quarto, arrumamos a mala, fomos ao nosso ultimo almoço naquele lugar maravilhoso e partimos de volta a nossa casa em Hong Kong, que afinal sentimos saudade dela também.

Wednesday, March 29, 2006

ISTAMBUL - Turquia (Fotos)


Hagia Sofia, usada como mesquita durante o império Ottomano e hoje é um museu.


Ponte construida na década de 70, contraste entre o antigo e moderno, liga a Ásia a Europa.


Carrinho vendendo o pão Zimit.


Interior da mesquita com tapetes turcos, não é permitido entrar de sapatos.


Mercado de alimentos onde tudo é vendido a granel, muita fruta seca e coisas deliciosas.


Vendedor de chá, típico para turista.


Blue Mosque, Mesquita Azul. Famosa pela cerâmica azul e seis torres.