KUALA LUMPUR - Malásia, Maio 2006
3 e 4 de Maio 2006
História da cidade
Partindo de Hong Kong são aproximadamente 3 horas e 40 minutos de viagem direto até a cidade de Kuala Lumpur na Malásia.
Kuala Lumpur está localizada na região central da Malásia, com aproximadamente 3 milhão de habitantes , tem como principal fonte de economia a produção de petróleo, como óleo e gás.
KL, como é chamada por todos, é considerada a principal cidade da Malásia. Foi dominada pelos portugueses no ano de 1510, depois passou para as mãos do governo Britânico e após 1994 retornou novamente ao poder do governo da Malásia. As influências portuguesas vistas foram poucas, basicamente algumas igrejas católicas e 10% da população de católicos. A influência Britânica foi maior e teve grande apreciação do povo da Malásia. Até alguns anos atrás Cingapura fazia parte da Malásia, porém conseguiu sua independência e evoluiu rapidamente em relação ao seu país vizinho.
Viagem
Parti de Hong Kong para encontrar Silvia em KL, juntos passaríamos um final de semana em Langkawi, uma ilha da Malásia, foram aproximadamente 4 horas de viagem até Kuala Lumpur. Na manhã do dia seguinte saí para um tour pela cidade de KL onde tive a oportunidade de conhecer uma cidade com grande diferenças religiosas e muitos lugares bonitos.
Com algumas características parecidas a Cingapura, KL é bem espalhada e tem muita área verde. A população é dividida basicamente entre Malaios, Chineses e Indianos.
Iniciei o tour visitando o palácio do Rei. Assim como a Inglaterra, quem governa o país é o primeiro ministro, porém ainda existe a figura do Rei. Uma construção bonita mas que não destoa dentro da cidade.
Após o palácio fui ao templo chinês Thean Hou, localizado no topo de um morro de onde se tem uma linda vista da cidade. O Templo é muito bonito, com a decoração típica da religião chinesa, muitos detalhes chamam a atenção com muita cor, muito brilho, ostentando a riqueza da china.
Durante o trajeto paramos em algumas lojas típicas da cidade, lojas de tecidos pintados a mão, fábrica de peças de estanho e outras quinquilharias que todas as cidades turísticas tem.
Parti então para mais uma visita, foi a um templo Islã, muito bonito, grande e exageradamente bem cuidado. Pela religião as mulheres não podem entrar com a cabeça descoberta e os homem e mulheres não podem entrar de bermuda, então na portaria há uma bata longa e um lenço como vestuário para a visitação. Na parte central do templo costuma acomodar 3 mil pessoas durante a cerimônia, e a parte externa acomoda outras 10 mil pessoas.
No caminho para o templo Islã, passamos por uma outra construção também de Islâmicos que hoje abriga um hotel, porém foi no passado um outro templo de religião.
Chegamos então a chamada Independence Square, uma quadra onde há vários prédios do governo, banco central da Malásia e a suprema corte, tudo foi construído durante o governo Britânico e está em funcionamento até os dias de hoje, sendo utilizado pelo governo da Malásia.
Após conhecermos a área do governo, partimos para conhecer as tão famosas torres gêmeas ou Petronas Twin Tower, considerada por eles as torres mais altas do mundo existente hoje em dia. Duas torres enormes ligadas por uma passarela, foram construídas separadamente e por países diferentes, a primeira delas pelos Japoneses e a segunda pelos Coreanos. Dentro da torre além de escritórios, existe um shopping center, museu, restaurantes e algumas outras atrações. Está localizada numa região basicamente nova da cidade de KL onde a sua volta outros edifícios modernos estão se erguendo.
Parei para almoçar, a excursão continuaria na parte da tarde com um novo grupo, como eu era o único a fazer o tour completo fiquei num lugar esperando a segunda parte do dia. O lugar era movimentado e com poucas opções de comida, de um lado comida Tailandesa, do outro comida Chinesa, tudo sendo servido em barraquinha que não me apeteceram. Obviamente fiz a escolha pela 3ª opção, comprei um pacote de batata frita, um pacote de bolacha de chocolate e um chá gelado e me deliciei com tanta porcaria junta.
Iniciei o tour da tarde passando por mais uma lojinha de pedras, essas eram Jade, uma pedra que simboliza a vida, longevidade, nunca vi tanta pedra verde junta num mesmo lugar. Daí partimos então para mais um templo, esse Hindu.
Durante o trajeto até o templo passamos por alguns lugares da cidade, bairros indianos, chinatown, região onde os chineses moram, o subúrbio de KL, enfim pude observar um pouco o lado feio da cidade, o lado um pouco mais pobre, porém mantido o padrão de limpeza da cidade. Passamos por uma plantação pequena de seringueiras(rubber plantation), onde o guia comentou que as mesmas tinham vindo do Brasil.
Chegamos então ao Batu Caves, o templo Hindu. O mesmo é dentro de uma caverna e o acesso é um tanto quanto agressivo. São 272 degraus até o topo, único acesso ao templo. Internamente nada de surpreendente, algumas imagens ligadas a religião, porém é um templo diferente, escuro por estar dentro de uma caverna, algumas goteiras vinda da própria pedra e um cheiro não tão agradável. Existia uma outra caverna com um outro templo totalmente escuro (dark cave), porém optei em não entrar uma vez que a experiência do anterior não era das melhores.
No trajeto de retorno passamos em mais alguns lugares interessantes, como o monumento aos combatentes da guerra, em alguns prédios importantes para a história da Malásia, como o da principal companhia de petróleo da região, a Petronas, a torre de comunicação, etc.
De volta ao hotel saímos então para jantar, depois de um dia de turismo e de trabalho, pudemos saborear um delicioso jantar e uma cervejinha bem gelada. Nos preparamos então para partirmos rumo a Langkawi, um final de semana para descanso e curtição.
Nos falamos no próximo roteiro ainda na Malásia.....LANGKAWI.
<< Home