Wednesday, March 29, 2006

ISTAMBUL - Turquia (Fotos)


Hagia Sofia, usada como mesquita durante o império Ottomano e hoje é um museu.


Ponte construida na década de 70, contraste entre o antigo e moderno, liga a Ásia a Europa.


Carrinho vendendo o pão Zimit.


Interior da mesquita com tapetes turcos, não é permitido entrar de sapatos.


Mercado de alimentos onde tudo é vendido a granel, muita fruta seca e coisas deliciosas.


Vendedor de chá, típico para turista.


Blue Mosque, Mesquita Azul. Famosa pela cerâmica azul e seis torres.

Tuesday, March 28, 2006

ISTAMBUL - Turquia, Março 2006

Turquia – Istambul
Março 2006


História

Istambul tem uma população de aproximadamente 7 milhões de habitantes, o trânsito é caótico, mas a cidade é bem interessante. Fui a trabalho e tive somente um dia para passeio e visita aos pontos turísticos. Resolvi escolher alguns pontos mais importantes e tentei aproveitar ao máximo cada um deles. Estava com meu colega de trabalho (indiano), acabamos fazendo a maioria dos passeios rapidamente pois ele não tinha muita paciência em aproveitar e apreciar os lugares.

Iniciamos o passeio pelo centro histórico de Istambul, onde pude observar as mesquitas, palácio, museu entre outras construções típicas da cidade.
Visitei Hagia Sofia, é uma mesquita maravilhosa, grandiosa e com um grande domo azul, fica em frente ao palácio que hoje se tornou um museu.

Internamente a mesquita é bem bonita, com trabalhos manuais nas pedras, paredes e teto , tem tapetes turcos espalhados por todo seu interior. O que me chamou a atenção foram algumas imagens de Santos dentro da mesquita. Existe para os religiosos, toda orientação voltada à Meca. A parte interna é imensa.
Durante o passeio encontramos alguns vendedores de chá na rua, com roupas típicas e carregando o recipiente nas costas os vendedores abordam visitantes e moradores na tentativa de comercializar o seu produto.

Após o centro histórico fomos ao mercado local de “alimentos”, pude encontrar de tudo por lá, frutas secas e “castanhas” muiiiiito bom, figo seco, uva passa, damasco, ameixa, tâmara, tudo....claro comprei e comi bastante das bancas.

O almoço foi a margem do Bosforo, local mais moderno, com restaurantes charmosos e gente bonita.... O contraste das pontes modernas com a vista do Bosforo é linda.

Fui logo para o Hotel porque estava cansada. No dia seguinte viajei para o interior da Turquia, sentido Ankara, paramos em algumas cidades pequenas, em todo lugar que visitamos nos era servido chá, em alguns serviram também um pão maravilhoso chamado Zimit, é redondo com gergelim por fora, macio por dentro, fiquei fã!!! Na rua é comum ver os vendedores de pão com carrinho.

Durante nossas visitas a cliente acabamos ganhando vários presentes, peças pintadas a mão, bonitas, acabei voltando carregada de presentes, as pessoas são muito atenciosas.

Adorei a comida em geral, tudo se come com yogurte, arroz, carne, etc. Existe também uma bebida de yogurte mais aguado, que se toma junto com a refeição...

Coisas interessantes, os homens se beijam quando se encontram, os banhos turcos ainda existem com as mesmas construções, atualmente é mais usado por turistas, pessoas podem ir p/ fazer massagem. Antigamente os banhos turcos eram utilizados como local para se socializar, onde as mães apresentavam as filhas para arrumar casamento.

Monday, March 27, 2006

MUMBAI - India (Fotos)


The Gateway of India.


Hotel TAJ em Mumbai.


Flora Fountain.


Antigo prédio do governo Britânico, atualmente utilizado
pelo governo Indiano.


Casa onde Gandhi morou.


O quarto onde Gandhi fazia seus trabalhos.



Chhatrapati Shivaji Terminus.

MUMBAI - India, Março 2006

MUMBAI – Índia, 27 a 30 de Março 2006

História da cidade

Partindo de Hong Kong são aproximadamente 7 horas de viagem, fazendo escala em Bangkok.
Mumbai está localizada ao sul da Índia, com aproximadamente 12 milhões e 500 mil habitantes. Mumbai é considerada pelos Indianos como uma das principais cidades da Índia, é uma cidade litorânea. Foi dominada pelos portugueses e Ingleses e por isso vimos alguns pontos característicos desses povos. As influências portuguesas vistas são poucas, pude observar apenas 1 construção da época, já a Inglesa pôde ser observada em construções, nos veículos.
Mumbai foi o nome dado pelos indianos ao conjunto de penínsulas da região, muito se fala em Bombai que é apenas uma das penínsulas, o nome foi dado pelos portugueses e significa boa sorte. A cidade de Mumbai é muito grande e o trânsito se mantêm padrão da Índia, sem nenhum respeito. Os carros, motos, táxis e tuc-tucs disputam cada espaço entre eles, interessante é que a maioria dos carros ou andam com o retrovisor recolhido ou já nem tem mais pois foi arrancado por algum outro motorista desesperado .

Viagem

Partimos de Hong Kong para um final de semana em GOA, foram aproximadamente 7 horas de viagem até Mumbai (Índia), com escala em Bangkok. Na manhã do dia seguinte saímos de Mumbai, 1 hora de viagem e chegamos a GOA (relato no diário de GOA). Voltamos no domingo para Mumbai, pois a Silvia teria que trabalhar na semana seguinte. Aproveitamos o restante da tarde para curtirmos um pouco o moderno e belo hotel Hyatt que ficamos. No jantar fomos ao restaurante Italiano dentro do hotel, chiquíssimo, e a comida deliciosa.
No segundo dia contratamos um guia para conhecer Mumbai, sai cedo para dar tempo de passear em todos os locais, com o trânsito ruim é conveniente se precaver e sair com tempo.
Sai com um roteiro preparado para as visitas, um tour praticamente pronto e interessante para os turistas que lá visitam. Em muitos lugar não tive a oportunidade de descer e conhecer internamente, lugares praticamente impossíveis de se parar o carro e que poderiam ser observados externamente onde a sua beleza se destaca.

O motorista e guia era um indiano chamado Amin, adorava a profissão e conhecia bastante sobre a cidade. Pudemos conversar bastante sobre a Índia e o povo indiano, cultura, política, situação econômica e a maneira deles viverem e pensarem. Fiz vários questionamentos sobre cada um desses pontos e ele sempre se prontificou a responder, em determinados momentos me questionava comparando ao Brasil, e assim como ele sempre respondi.

Depois de muito conversar e ler a respeito, pudemos entender que o povo indiano apesar de parecer um povo sofrido e pobre, eles tem seus motivos. A própria religião Hinduísta prega o carma como sendo uma maneira de viver, ou seja, a pessoa é hoje fruto do que fez e foi em vidas passadas. O indianos aceitam esse tipo de coisa e se mantém vivendo na pobreza acreditando estar pagando por vidas passadas. Além disso os bens materiais não são importantes para eles, o que interessa é estar bem interiormente, com a vida e o espírito tranqüilo. Não vi nenhum luxo seja em casas, apartamentos, carros, roupas ou o que quer que seja, tudo me pareceu bem simples, modesto e fazendo crer que a religião realmente é a maneira de vida deles.

A maioria dos indianos é vegetariana, também devido a religião, a vaca é um animal sagrado e assim como ela os indianos não gostam de sacrificar animais pois a religião prega que o individuo pode vir a ser um animal em vidas futuras. Eles entendem que apenas o corpo morre e a alma continua em diferentes seres. Essa é uma das explicações do porque os indianos são, na sua maioria, vegetarianos. Pudemos observar que nos cardápios de restaurantes a maioria dos pratos são legumes, saladas ou pratos de massa. As opções de carne são quase que inexistentes e quando achamos estão relacionadas a comida do mar, como peixes e crustáceos.

Durante essa conversa interessante com o motorista, pude conhecer alguns pontos turísticos espalhados pela cidade. Passo a vocês um pouco dessa parte bonita que a Índia me proporcionou.
Um dos pontos de grande atração é o Gateway of Índia, um portal de entrada construído no século 16 em homenagem a chegada do Rei George V e da Rainha Mary. Hoje é utilizado como ponto para saída e chegada de pequenas embarcações as quais levam turistas ou trabalhadores a ilhas próximas ou aos grandes navios atracados na baia.
Logo a frente do "Gateway of Índia", existe o maior e mais caro hotel de Mumbai. Chama-se TAJ e hospedou reis e rainhas, príncipes e princesas, é até hoje um sinal de status e poder se hospedar em tal hotel. Com arquitetura da época dos ingleses, o interior é lindo e realmente faz jus a ser o melhor hotel. Ao lado uma construção mais moderna do hotel, dando continuidade a história e a acomodações de pessoas interessadas e poderosas.
No caminho passamos por um dos monumentos históricos da cidade, chamado de Flora Fountain, foi um presente de Sir Bartle Frere para a cidade de Mumbai, esse foi entregue no ano de 1869.
Na Parte onde os ingleses tinham suas residências e onde estava localizado o governo britânico, pôde se observar o estilo das casas, apartamentos e prédios oficiais, todos com características e arquitetura da época. Essa região é servida por uma das praias mais famosas de Mumbai chamada Chowpatty, hoje utilizada pelos indianos.
Os prédios do governo britânico hoje são utilizados pelo governo indiano ou pela policia de Mumbai, são prédios bem conservados para a época. Ainda na região dos ingleses está localizada a casa onde Gandhi viveu, onde fazia seus trabalhos. Segundo o guia Gandhi teve um grande significado para o povo indiano, ajudou bastante o crescimento do país.
Chhatrapati Shivaji Terminus é uma estação onde está concentrada a chegada e saída dos transportes de indianos para regiões próximas ou distantes, seja ônibus ou trem. Em estilo Gótico, essa é a maior estação de trem de Mumbai, nessa milhares de trabalhadores embarcam e desembarcam diariamente em Mumbai. Trabalhadores chegam a viajar diariamente de 3 a 4 horas para trabalhar em Mumbai.
Durante o percurso passei em algumas lojas especializadas em produtos indianos, tapeçarias, enfeites antigos e jóias. Todos as lojas te direcionam a compra de tapetes, todos muito bem feitos e bonitos, a maioria leva meses até ficar pronto. Os preços são bons e a procura é grande pelos turistas. O problema é que passa a ficar uma visita chata, toda loja que você entra os vendedores ficam insistindo em vender alguma coisa, mesmo que seja a peça mais barata da loja. Curti muita coisa exposta mas a vontade de comprar não existia, faltava a presença da Silvia ao meu lado para juntos curtirmos cada um dos objetos e comentarmos a respeito. Após visitar 5 lojas e já estar cansado de tanta oferta resolvi voltar ao hotel, já era final do dia e estava bem cansado.
Mais um dia em Mumbai, aproveitei bastante os benefícios do hotel, uma vez que já havia conhecido a cidade, pude então desfrutar da sauna, piscina, sala de ginástica e do SPA do hotel. Ao final do dia arrumar as malas e voltar para casa, o que em certos momentos também é muito gostoso.

Mais uma cidade conhecida, mais histórias e lembranças que ficarão guardadas na memória e registradas nesse diário.

Saturday, March 25, 2006

GOA - India (Fotos)


Ruinas da Igreja de Santo Agustine.


Navio pequeno que faz a ligação de produtos do porto
para os grandes navios atracados na baia.



Vista do Forte Aguada com o farol de orientação aos návios.


Vista da casa de um milionário do ramo de Diamantes na India.


Cadeia da época da colonização portuguesa, ativa até os dias de hoje.















Igreja do Bom Jesus.





















Altar principal da Igreja do Bom Jesus.

GOA -India, Março 2006

GOA - India - Março 2006
Histórico

Partindo de Hong Kong são aproximadamente 8 horas de viagem, fazendo escala em Bangkok e Mumbai.
GOA está localizada ao sul da Índia, com aproximadamente um milhão de habitantes e tem como principais fontes de economia a produção de castanhas e minério de ferro. GOA é considerada pelos Indianos como a principal cidade litorânea, um balneário onde as pessoas com poder aquisitivo alto passam o verão e é procurado por muitos turistas pelo mesmo motivo. Foi dominada pelos portugueses até o ano de 1961 quando retornou novamente ao poder Indiano. As influências portuguesas vistas estão basicamente relacionadas a religião, algumas igrejas católicas. A língua portuguesa é pouco falada e segundo os locais são poucos os que falam nos dias de hoje.

Viagem
Partimos de Hong Kong para um final de semana em GOA, foram aproximadamente 7 horas de viagem até Mumbai (Índia), com escala em Bangkok. Na manhã do dia seguinte saímos de Mumbai, 1 hora de viagem e chegamos a GOA.

Com algumas características parecidas com Mumbai, GOA é bem espalhada, muita área verde e pavimentação bem rudimentar. As leis de trânsito não parecem ser o forte dos Indianos, são respeitados apenas os sentidos de direção pois do restante tudo é mantido através da buzina do veículo. Motoristas ultrapassam como se as pistas fossem duplas e o respeito a quem vem no sentido oposto é completamente ignorado. Os meios de transporte utilizados pelos moradores são basicamente os ônibus, táxis(triciclo,nome popular “Tuc-Tuc”) e motocicletas. Os automóveis são poucos comparado as motocicletas.

Durante o trajeto até o hotel poucas residências conservadas puderam ser observadas, a maioria são casas ou apartamentos que sofrem a ação do tempo e acabam não tendo uma manutenção, deixando assim a cidade com uma aparência feia(suja e envelhecida), porém pode-se observar que as residências são bem construídas e poderiam ter um cuidado maior.

Ao chegarmos no hotel deparamos com uma construção básica porém com charme, o que não fez destoar o hotel diante das construções da cidade. Mantendo um estilo português colonial, a recepção do hotel é enorme com grandes pilares de sustentação, um lustre imenso ao centro e uma vista linda para o mar.

O hotel é bem aconchegante e o atendimento foi moderado, esperávamos um pouco mais para uma rede internacional de hotéis, mas o serviço Indiano em geral é mais lento...

Na chegada pudemos nos deliciar com um belíssimo café da manhã servido em 3 ambientes com diferentes tipos de comida. O 1º bem estilo americano, muita comida pesada, o 2º no estilo Indiano, com comidas típicas da Índia e o 3º mais tropical, com muitas frutas e com espaço externo disponível, ao ar livre.
Após o café fomos então curtir a beleza do hotel onde a arquitetura e decoração se faz confundir entre a piscina e o mar. Pudemos aproveitar um dia maravilhoso de sol e de muito calor.

Ao final da tarde contratamos um guia, assim conhecemos alguns pontos turísticos e importantes da cidade de GOA. O primeiro deles foi a Igreja de Bom Jesus, terminada em 1604, o altar é todo de ouro como algumas igrejas da Bahia, é até hoje conservada e onde se mantém ainda missas com certa periodicidade.
O segundo ponto visitado foi o Forte de Aguarda, durante o trajeto até o forte pudemos observar alguns outros pontos interessantes, como as ruínas da Igreja de St. Agustine, a prisão (ativa) desde a época dos portugueses, e a casa de um dos poucos milionários da Índia onde o principal negócio é a compra e venda de diamantes.
O Forte está localizado no alto da montanha, como todos os demais com visão da entrada da baia para proteção de invasões de inimigos. Há um farol antigo onde era manualmente operado e mais um automático hoje sendo utilizado também para orientação dos navios. A freqüência de navios na região é grande, pois em função da produção de minérios os mesmos chegam perto da baía para abastecimento.

Fato interessante é que os navios não podem entrar no canal para abastecer direto pois a profundidade é baixa o que faria os mesmos encalhar. Em função disso, barcos de menor porte são utilizados para esse transporte o que também barateia o produto pois não tem taxa
portuária.
Durante o trajeto até o forte passamos por alguns pontos interessantes da cidade de GOA, pudemos observar a casa de um dos poucos milionários da região onde o principal negócio é o comércio de pedras preciosas principalmente o diamante, a casa é enorme e cheia de seguranças, é solteiro e tem poucos amigos pois tem medo de ser passado para trás e perder a fortuna.
Outro ponto visitado foi a cadeia de GOA a qual foi construída na época do domínio português e está ativa até hoje, o local é afastado e não vimos muita vigilância por perto o que concluímos: ou não ter nenhum ladrão preso ou os mesmos são bem educados.
Ainda no trajeto havíamos solicitado ao motorista que nos levasse a um centro comercial para que conhecermos um pouco os hábitos dos indianos, porém nos foi dito que não seria possível naquele dia em função de uma festa que aconteceria nos arredores e o trânsito estaria bloqueado, fomos descobrir então que a tal festa é chamada também de “carnaval” e tem as mesmas características da nossa festa, muita fantasia, carros alegóricos e desfile pela rua.
No retorno ao nosso hotel, passamos rapidamente num hotel chamado TAJ, o mais procurado pelos turistas, com uma arquitetura mais indiana. Esse hotel adquiriu parte do Forte Aguada para que fosse construído. O hotel é imenso e um dos atrativos é um deck para se ver o por do sol. O hotel mantêm as construções do forte e tem acesso direto ao mesmo, o que torna um atrativo a mais para os turistas.
No dia seguinte pudemos desfrutar então um pouco mais do nosso hotel, curtimos a academia com uma corrida e depois usufruímos da piscina. Nos momentos que antecederam nossa saída para retorno a Mumbai descobrimos o SPA do hotel, rapidamente usufruímos dele com direito a foto na piscina e tudo mais.
Foram dois dias que pudemos mesclar o descanso e o prazer de estar na praia com o aprendizado e vivência de uma cidade dominada por portugueses e com características atuais da Índia. Nos proporcionou mais um momento de cultura que será guardado conosco para sempre.